Concurso Literário destinado aos alunos das 6as. séries de 2014 da E.E. Mário Kozel Filho.
sábado, 13 de dezembro de 2014
Premiação 2014
Doze alunos e quinze textos originais - assim se configurou o Concurso Literário MKF 2014.
Infelizmente, a premiação não saiu como eu queria :(
Já comentei com vocês que muitas vezes é difícil fazer as coisas como queremos na escola.
Mas o importante é participar, fazer algo diferente do comum, destacar-se entre tantos outros.
Adorei todos os textos! Cada autor mostrou com o seu estilo um pouco do mundo oculto dentro de si, e isso é algo maravilhoso. Por isso, todos saíram vencedores.
A Premiação ficará adiada para o início do ano que vem.
Continuem produzindo os seus textos, independente de qualquer coisa.
Ler é tudo de bom, e criar é realmente fantástico.
Bjs <3
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Ritual Macabro - Eduardo 6a.D
O Eduardo da 6a.D escreveu mais um conto de terror para o Concurso. Leia e saia correndo!
Ritual Macabro
Já era noite
quando quatro amigos chegaram a uma cabine nas montanhas geladas de
Montana, nos Estados Unidos, que alugaram para passar o fim
de semana. A neve cobria a casa e os pinheiros em volta, e o vento gelado
cortava seus rostos com força. Eles olharam para o céu e viram a lua cheia de
trás de uma camada grossa e vermelha de nevoeiro. Sorriram uns para os outros. A
noite estava mais que perfeita para seus planos.
Eles entraram na
cabine, olharam todos os cômodos para confirmar que não havia ninguém. Dois
deles foram para fora trazer a bagagem e os outros dois ficaram na sala. Eles
foram arrastando os móveis, formando um círculo. Quando tudo estava limpo,
trouxeram a mesa de jantar para o meio.
Nesse momento, os
dois que foram para fora entraram na sala, carregando um corpo de mulher. Ela
estava amarrada e amordaçada. Colocaram-na em cima da mesa e amarraram seus braços.
A mulher chorava e se debatia. Não sabia o que iria acontecer e o que aqueles
homens queriam com ela.
Rapidamente, eles
começaram a espalhar velas pretas, vermelhas e brancas por toda casa. Quando
terminaram, ficaram ao redor da mesa. Um deles colocou uma cruz virada para
baixo em seu ventre. Cada um deles tirou um punhal de seus bolsos e fizeram um
corte profundo em cada membro da mulher, que gritava e se contorcia. O sangue
que saía dela era colocado em pequenos vasos de metal. Depois de um tempo, eles
molharam suas mãos no sangue e esfregaram no rosto, deixando a pele vermelha.
Eles deram as
mãos, formando um círculo envolta da mulher e começaram a repetir as palavras
do ritual. Passados alguns minutos, a mulher começou a se contorcer mais forte
e a gritar com uma voz que não era a sua. Os quatro gritavam o encanto cada vez
mais alto, até que as velas se apagaram. A cabine ficou completamente escura.
Eles se espalharam pela sala tentando acender as velas. Não foi preciso
procurar muito porque elas se acenderam por si.
Eles se assustaram
ao ver que a mulher não estava amarrada na mesa. Ela estava de pé, seus olhos
estavam brancos e sua pele pálida como a de um morto. O ritual para invocar o demônio
tinha funcionado.
"Vocês me
chamaram, eu estou aqui. O que querem?” - disse a mulher com uma voz grossa e rouca.
"Queremos te
servir, em troca de alguns favores é claro.” - respondeu um deles.
A mulher soltou
uma gargalhada que fez as paredes da casa tremer. Os quatro também tremiam de
medo e terror, então eles se ajoelharam.
"Idiotas! Vocês
acham que podem exigir favores meus? Vou levar vocês para falar direto com o diabo.”
- disse ela, pulando em cima de um deles.
Ela enforcou o
primeiro até a morte. Os outros três, desesperados, tentaram fugir, mas não puderam
abrir nem portas, nem janelas. A casa estava lacrada.
“Agora
experimentem um pouco do que vão sofrer no inferno, sua nova casa.”
Dizendo isso, ela
soltou um grito ensurdecedor. Os três que ainda estavam vivos caíram no chão, tentando
tapar os ouvidos, mas era em vão, pois o grito estava dentro de suas cabeças. A
mulher andou em direção à porta. A cada passo que dava, deixava uma marca de
fogo no chão. Ela saiu da casa e fechou a porta, olhou para dentro por uma das
janelas e balbuciando algo, fez o fogo das velas e de suas pegadas se
espalharem.
Ela se afastou da
cabine, que em minutos estava toda em chamas. Observou
os homens que estavam dentro, batendo no vidro, jogando cadeiras tentando
quebrar o vidro. Enquanto seus corpos queimavam pouco a pouco, ela se contorcia
dando gargalhadas.
Horas depois, a
polícia e os bombeiros encontraram o corpo da mulher deitada na neve e a casa
ainda em chamas. A
mulher sobreviveu, mas foi incapaz de dizer como foi parar naquele lugar.
Nenhum corpo foi encontrado dentro da casa.
Eduardo 6a.D
A Lenda do Sasiru - Joey 6a.D
O Joey da 6a.D também escreveu um texto muito interessante falando de um ser que ele mesmo inventou, misturando com outros seres do nosso folclore brasileiro.
A Lenda do Sasiru
Era uma vez um peixe chamado Sasiru. O Sasiru é um peixe que brilha no escuro. Ele costuma comer pessoas que se encantam com sua beleza, afoga as pessoas e depois as come. Os olhos dele são amarelos, suas nadadeiras têm espinhos. O Sasiru é muito rápido, ele costuma se camuflar nas algas marinhas. Esse peixe é o pet da Sereia Yara.
O Sasisu tem uma crista na cabeça, uma grande camada no meio do corpo. Sua nadadeira traseira tem a cor verde. Ele tem dentes de rato na boca e do lado direito dele dá para ver o osso dele. No dente, contém uma dose de veneno letal. A língua dele tem uma agulha que suga o sangue de suas presas.
Joey 6a.D
Meu sonho - Naely 6a.E
A Naely da 6a.E concorre na categoria "Crônica" com um texto que fala de sonhos e de coisas aprendidas na escola durante este ano. Venha conferir!
Meu sonho
Oi, meu nome é
Naely. Eu tenho 12 anos e gosto muito da minha vida, mas às vezes não. Queria
ter 22 anos, já ter casado e morar na minha própria casa, trabalhar de advogada
ou médica. Gosto muito dessas profissões.
Minha mãe quer me
colocar no curso de desenhista, e aí eu falei assim pra ela: “Mãe, eu vou
entrar no curso porque eu gosto, eu sou desenhista”.
Meu maior sonho é
ser estilista, ver as modelos usando a roupa que eu mesma fiz. Devo isso à
minha Professora de Artes. Ela que me ensinou a fazer desenho, junto com a Professora
Jackeline. Muito obrigada.
E as minhas Professoras
de Português e de Inglês (English)...
Até ontem eu não sabia nada de verbos, pretérito perfeito. Eu também não sabia
nada de inglês. Minha mãe fala que eu vou ser professora de English.
Muito obrigada,
devo muito a vocês.
Amo vocês.
Naely – 6ª.E
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