O Eduardo da 6a.D é o quinto concorrente na categoria "Conto"e nos traz uma história de arrepiar!
Clara
Dentro de casa, Clara estava ansiosa esperando por seu pai, que logo chegaria de seu trabalho. Só que ela adormeceu. Quando acordou e viu as horas, percebeu que não havia passado nem vinte minutos. Foi até a cozinha beber um suco.
Descendo as escadas, ouviu o telefone tocar; ao atender, era seu pai dizendo para que
trancasse as portas e as janelas o mais rápido possível, sem explicar o motivo.
Ela foi à janela e viu vários carros da polícia passando bem depressa na rua. Então percebeu algo errado e saiu da sua janela bem devagar. Quando sentou no sofá, ouviu um barulho estranho vindo de seu quarto.
Correu para a cozinha onde pegou uma lanterna e uma faca de cortar carne e foi até o
andar de cima. Já no corredor ela ouviu um barulho meio estranho, colocou a metade da cabeça na porta e viu um ser estranho, sentado, olhando para a parede. Abismada, deixou a faca cair no chão. O monstro a viu e levantou-se, vindo em sua direção. Quando chegou perto da porta, a cada passo que ele dava a alma de Clara ficava mais pesada, deixando-a imóvel, com o corpo pesado.
Quando ela conseguiu andar, o monstro estava muito perto dela, então ela deu um chute nele e saiu correndo em direção ao quarto de seu pai, onde pegou uma arma. Novamente foi até a cozinha ficando escondida, e quando aquele ser estranho veio em sua direção, ela mirou bem na cabeça dele e...
No carro Rogério dirigia bem rápido, quando virou à esquina de sua casa, ele ouviu gritos de menina e percebeu na hora que era Clara gritando. Então parou o carro bem na frente da casa dele e saiu do carro, mas antes ele pegou uma arma e seu distintivo de policial no porta luvas.
Entrando na casa, gritou:
-Tem alguém aí? Clara onde você está?
Ninguém respondeu, então ele foi até a cozinha e deparou-se com o cadáver de um monstro.
Sua filha, cheia de sangue, saiu das sombras. Rogério fala:
- Minha filha, o que houve?
Clara não responde, ela olha profundamente nos olhos do seu pai e corre em sua direção. Rogério abre os braços para confortá-la, então recebe uma mordida no pescoço, não conseguindo respirar.
Rogério morreu. Sua filha Clara ninguém nunca mais viu, mas ainda vaga pela cidade matando e matando todos os dias, para saciar sua fome.
Nenhum comentário:
Postar um comentário