quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Clara - Eduardo 6a.D

O Eduardo da 6a.D é o quinto concorrente na categoria "Conto"e nos traz uma história de arrepiar!

Clara


      Em uma cidadezinha da América, morava uma família de um pai e uma filha. O nome do pai era Rogério e o nome da filha, Clara.
     Dentro de casa, Clara estava ansiosa esperando por seu pai, que logo chegaria de seu trabalho. Só que ela adormeceu. Quando acordou e viu as horas, percebeu que não havia passado nem vinte minutos. Foi até a cozinha beber um suco.
     Descendo as escadas, ouviu o telefone tocar; ao atender, era seu pai dizendo para que
trancasse as portas e as janelas o mais rápido possível, sem explicar o motivo.
     Ela foi à janela e viu vários carros da polícia passando bem depressa na rua. Então percebeu algo errado e saiu da sua janela bem devagar. Quando sentou no sofá, ouviu um barulho estranho vindo de seu quarto.
     Correu para a cozinha onde pegou uma lanterna e uma faca de cortar carne e foi até o
andar de cima. Já no corredor ela ouviu um barulho meio estranho, colocou a metade da cabeça na porta e viu um ser estranho, sentado, olhando para a parede. Abismada, deixou a faca cair no chão. O monstro a viu e levantou-se, vindo em sua direção. Quando chegou perto da porta, a cada passo que ele dava a alma de Clara ficava mais pesada, deixando-a imóvel, com o corpo pesado.
     Quando ela conseguiu andar, o monstro estava muito perto dela, então ela deu um chute nele e saiu correndo em direção ao quarto de seu pai, onde pegou uma arma. Novamente foi até a cozinha ficando escondida, e quando aquele ser estranho veio em sua direção, ela mirou bem na cabeça dele e...
     No carro Rogério dirigia bem rápido, quando virou à esquina de sua casa, ele ouviu gritos de menina e percebeu na hora que era Clara gritando. Então parou o carro bem na frente da casa dele e saiu do carro, mas antes ele pegou uma arma e seu distintivo de policial no porta luvas.
     Entrando na casa, gritou:
     -Tem alguém aí? Clara onde você está?
     Ninguém respondeu, então ele foi até a cozinha e deparou-se com o cadáver de um monstro.
     Sua filha, cheia de sangue, saiu das sombras. Rogério fala:
     - Minha filha, o que houve?
     Clara não responde, ela olha profundamente nos olhos do seu pai e corre em sua direção. Rogério abre os braços para confortá-la, então recebe uma mordida no pescoço, não conseguindo respirar.
     Rogério morreu. Sua filha Clara ninguém nunca mais viu, mas ainda vaga pela cidade matando e matando todos os dias, para saciar sua fome.



 

Nenhum comentário:

Postar um comentário